Sobre o material: quando Marco Polo levou objetos em porcelana da China para a Europa, os italianos acreditaram que o material de que eram feitos provinha de conchas da família das Cípreas, esmigalhadas, e o chamaram de “porcellana”.
Por quê? Pelo mais inusitado dos motivos, para os que admiram a pureza e a delicadeza da porcelana. “Porcella”, em latim, é o nome da fêmea do javali, cuja vulva lembra a concha cíprea. Originária da ilha de Chipre, daí seu nome, a cíprea é a concha de onde nasceu Vênus.
É a origem também de muitas outras histórias interessantes: uma delas diz que em Pompéia as mulheres a usavam como amuleto contra a esterilidade; outra, que no Egito cobriam os olhos das múmias com cípreas para que pudessem enxergar no outro mundo.
E Marco Pólo contou que quando um Imperador chinês morria, lhe enchiam a boca com 9 cípreas, para que ele pudesse pagar suas despesas no outro mundo.
Sobre o objeto: “Pigmaleão e Galateia”, em porcelana biscuit, representa o momento em que Galateia desperta; Cupido observa a cena. Foi fabricada pela Manufatura Real de Sèvres entre 1764 e 1773.
Nas “Metamorfoses”, Ovídio relata a lenda de Pigmaleão, um escultor de Chipre que se apaixona pela estátua em marfim que esculpiu. Num festival em honra da deusa Vênus, ele lhe pede que tenha piedade dele e que dê vida à sua virgem de marfim.
Volta para casa e, como sempre, vai beijar a estátua antes de se recolher; para sua surpresa, ela está com os lábios quentes e ele, entre assustado e feliz, vê que foi atendido. Agradece à Vênus e se une a ela, à sua Galateia. O filho dessa união, Pafos, deu nome à cidade cipriota dedicada à Deusa do Amor.
Acervo Museu Britânico, Londres
Fontes: www.dl.ket.org/
www.en.wikipedia.org/
www.maisonporcelaine.com/
www.britishmuseum.org/
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